No âmbito das jornadas “50 anos no Centro da Luta Contra o Cancro”, a directora-geral da saúde, Graças Freitas, afirmou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem de se adaptar a novos desafios e evoluir para diagnósticos e tratamentos mais precisos da doença oncológica: “os investimentos realizados na prevenção, no diagnóstico e no tratamento têm permitido mais e melhor vida para os doentes, com Portugal a apresentar resultados muito positivos quando comparados com os parceiros europeus”.
Segundo a directora, o desafio dos próximos anos consistirá em tratar e acompanhar as pessoas com cancro e não se centrar apenas em tratar e acompanhar o cancro das pessoas. “O SNS, o sistema de saúde e a sociedade civil, destacando a Liga Portuguesa de Luta Contra o Cancro, têm este desígnio a cumprir: apoiar pessoas com cancro”, acrescentou.
Falando especificamente do cancro do pâncreas, Graça Freitas sublinhou que se trata de um “cancro de difícil gestão pelas suas características: é agressivo, com elevada taxa de mortalidade e para o qual não há, neste momento, uma resposta terapêutica seja preventiva ou curativa”. Neste sentido, alerta-se para a necessidade de apostar no diagnóstico precoce e na informação dos cidadãos e profissionais de saúde.
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