A Agência Nacional de Segurança Sanitária de Alimentos, Meio Ambiente e Trabalho (Anses), sedeada em França, alerta para os efeitos tóxicos na retina e perturbações no sono, provocados por alguns tipos de luzes LED ricas em “luz azul”.
Este tipo de luzes tem-se expandido consideravelmente nos últimos anos, devido a serem económicas, de baixo consumo e com uma longa vida útil. Para além das lâmpadas domésticas, o LED é cada vez mais comum nos faróis de carros, lanternas, brinquedos, ecrãs de telemóveis, tablets e computadores.
Para obter uma luz branca, estas luzes combinam um díodo azul com uma camada de fósforo amarelo. Quanto mais “fria” é a luz, maior a proporção de azul. Esta agência tem alertado sistematicamente sobre os riscos destas luzes artificiais.
Segundo a agência, “uma exposição a uma luz intensa e aguda é fototóxica, pois leva à perda irreversível das células da retina, o que pode levar a uma diminuição da acuidade visual”, recomendando a revisão dos limites máximos de exposição permitidos.
Estudos demonstram também que “a exposição, mesmo muito baixa, à luz azul, durante a tarde ou a noite, afecta o ritmo biológico e, portanto, o sono”, sendo os ecrãs, nesse caso, um problema.
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