Um estudo recente sugere que o consumo de alimentos ultraprocessados pode aumentar o risco de morte. Segundo os investigadores de uma Universidade de Paris, este tipo de produtos alimentares estão associados a várias doenças como obesidade, hipertensão e cancro.
Designam-se alimentos ultraprocessados todos aqueles que tenham sido produzidos através de processos industriais, que contêm vários ingredientes, são ricos em gordura, sal ou açúcar e com um teor muito baixo de fibra. Alguns exemplos são os refrigerantes, as refeições pré-preparadas, carnes processadas, pão e doces.
Para este estudo, a equipa acompanhou 44,551 franceses com 45 anos ou mais de idade durante aproximadamente 7 anos. Foi preenchido um formulário em que era prestada informação relativa à alimentação, estilo de vida, peso, altura, actividade física e estatuto socioeconómico.
O consumo de alimentos ultraprocessados foi associado a ser mais jovem, a habilitações académicas e rendimentos mais baixos, a índices de massa corporal mais altos, menor prática de exercício físico e a viver sozinho.
A equipa descobriu que o risco de morte aumentava em 14% por cada 10% de subida na quantidade de alimentos ultraprocessados consumidos.
O impacto negativo deste tipo de alimentos sobre a longevidade relaciona-se com elevados conteúdos de sal, açúcar e gordura.
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