Já todos nós ouvimos falar da bílis que consiste num líquido produzido pelo fígado dos animais incluindo o do homem. Este fluido é posteriormente armazenado na vesícula biliar para depois exercer as suas funções. A vesícula biliar tem a capacidade de armazenar o suco biliar durante doze horas consecutivas.
A bílis apresenta na sua composição oitenta e cinco por cento de água, dez por cento de bicarbonato de sódio, três por cento de pigmentos, um por cento de gordura, sete décimas de sais inorgânicos e três décimas de colesterol. A coloração deste líquido é o amarelo podendo nalguns casos apresentar uma tonalidade esverdeada.
Quando as pessoas fazem a ingestão de alimentos com muita gordura, a vesícula biliar contrai-se e expele a bílis que ali se encontra armazenada. Esta entra em ação ajudando na sua digestão e na absorção das substâncias nutritivas dos alimentos. É no intestino que a bílis via ter o seu campo de ação emulsionando as gorduras para que possam ser total ou parcialmente destruídas. O mais importante estimulante para a efetivação do esvaziamento da vesícula biliar consiste numa substancia de nome colecistocinina.
A icterícia está intimamente lig
ada à produção de bílis. Como já foi referido a vesícula tem a capacidade de expelir a bílis ali armazenada, mas pode ocorrer a obstrução do ducto e neste caso ela vai ficar retida no fígado. Esta obstrução pode ter como causa a presença de um tumor, de um cisto ou de um cálculo biliar. Quando isto acontece vai suceder um derramamento que irá conferir à pele uma tonalidade amarela e as fezes ficarão mais claras. Neste caso estamos em presença de uma icterícia obstrutiva.
Pode também haver uma produção excessiva de bílis que geralmente se encontra relacionada com a destruição de glóbulos vermelhos do sangue que supostamente seriam usados pelo fígado com esse objetivo.
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